Cerimônia é aberta ao público e vai acontecer até às 15h desta terça-feira (4)
Nome fundamental do Clube da Esquina, o corpo do músico e compositor Lô Borges começa a ser velado no Foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, no centro de Belo Horizonte. A cerimônia teve início às 9h desta terça (4), é aberta ao público e acontecerá até às 15h. Lô faleceu na noite de domingo (2) em um hospital de Belo Horizonte, onde estava internado para tratar de uma intoxicação medicamentosa.
Familiares e amigos já estão no local para dar o último adeus. Dezenas de coroas de flores de amigos e admiradores como Milton Nascimento e Djonga foram trazidas para homenageá-lo. Por volta de 9h20, o velório foi aberto ao político, e uma fila de fãs se forma do lado de fora do Palácio das Artes para se despedir do músico.
O baixista de Lô Borges, Tiago Correia, era um dos presentes na cerimônia. “O legado dele é eterno. Tive a oportunidade de trabalhar com ele por seis anos, e o Lô sempre foi muito inventivo. Era um adulto, mas tinha o entusiasmo de uma criança”, falou.
Morte
Lô Borges faleceu na noite de domingo (2/11), às 20h50, em decorrência de falência múltipla de órgãos, segundo boletim da Unimed. Internado desde 17 de outubro, o artista não resistiu a um quadro de intoxicação medicamentosa. Ele deixa o filho Luca Arroyo Borges, de 27 anos.
Nascido Salomão Borges Filho, em 1952, Lô cresceu entre violões, esquinas e o efervescente circuito musical da capital mineira, de onde sairia para assinar algumas das mais emblemáticas composições da MPB. Em parceria com Milton Nascimento, criou o álbum duplo “Clube da Esquina” (1972), divisor de águas na história da música popular brasileira. De lá vieram hinos como “O Trem Azul”, “Cravo e Canela” e “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”.
