O câncer de próstata tem um grande impacto na América Latina. No Brasil, a doença é a segunda causa de morte por câncer entre os homens.
Por isso, o movimento Novembro Azul vem se fortalecendo ao longo dos anos. A ideia é combater os tabus e a falta de informação sobre o câncer de próstata, para estimular o diagnóstico precoce.
Quanto mais cedo o tumor for descoberto, melhores as chances de enfrentar a doença, como explica o oncologista Elge Werneck.
Para aumentar as chances de identificar o câncer de próstata no estágio inicial, as sociedades médicas recomendam os exames de rastreamento a partir dos 50 anos de idade.
O rastreamento pode começar mais cedo para homens que fazem parte dos grupos de maior risco para a doença, como pacientes negros ou aqueles com histórico do tumor na família.
O oncologista Elge Werneck destaca que o primeiro passo deve ser procurar o médico para uma avaliação individual.
No Brasil, muitos pacientes são diagnosticados com câncer de próstata quando o tumor já está em fase metastática.
Mas, nos últimos anos, o tratamento da doença tem avançado, mesmo nos casos de metástase, a partir de terapias individualizadas que agem de acordo com as características biológicas dos tumores.
O médico Elge Werneck fala sobre a evolução do tratamento e destaca o avanço dos medicamentos que inibem enzimas PARP. Esses medicamentos dificultam a reparação de células tumorais danificadas, fortalecendo o combate à doença.
